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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

O Pré-Caju: análise jurídica


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O Alemão, a Ética e o Pré-Caju

http://www2.forumseguranca.org.br/node/22936

Vamos falar de Pré-Caju. Festa transplantada da Bahia (da Bahia não, de Salvador. De Salvador também não, de Feira de Santana), que acontece em Aracaju anualmente quinze dias antes do carnaval e fez o desfavor de enterrar momentaneamente o incipiente, mas popular e público, carnaval de rua da capital.

Conheci aquela manifestação ainda no verão de 1992, quando seu único palco de atuação era os poucos metros da orla da praia da Atalaia e o rápido aborrecimento consistia na perturbação da ordem em pequeno trecho de hotéis e bares durante o dia. Não era nada, apenas um aglomerado de banhistas, não muito cientes de si, que acompanhava a estridência de um pequeno trio elétrico que tocava à toda pela avenida Santos Dumont, em plena tarde de domingo. Havia até o senso comum de que se tratava de uma iniciativa meritória, pois entretinha turistas e levava embora da praia os "duristas" (Salve Coroné Vevé!). 

Naquela época pensava-se que a coisa não passava de mera brincadeira inocente a arrastar meia dúzia de bebuns orla afora, após uma manhã de praia.

Contudo, o mais grave é que persistiam subjacentes os custos para animar este bulício aparentemente gratuito. Por isso, não tardou brotar em mente prolífica a idéia de transformar esta inconseqüência em comemoração folclórica, inserindo-a no calendário festivo municipal, com direito a paralisação do comércio regular, ponto facultativo para o funcionalismo municipal, desordenamento do trânsito de boa parte da cidade e o diabo a quatro. Tudo com intuito prevalente de retorno do capital previamente investido e, sobretudo, lucro para os autores do negócio. A tradição popular que se lascasse!

Não entendi até hoje como uma festa particular, transplantada de outro Estado, conseguiu impor-se tão rapidamente como hipotético costume permanente de um povo.

Esta mesma opinião também é partilhada por meu amigo Hans Dietrich, com quem mantenho diálogos freqüentes sobre comportamentos sócio-culturais. Professor de Ciência Política da Universidade de Munique, admirador e profundo conhecedor de Brasil, nas horas vagas palestra sobre Semiologia por toda Europa.

Este alemão, fugindo dos rigores do inverno de sua terra, algumas vezes veio dar com os costados em Sergipe e teve oportunidade de conhecer e acompanhar a evolução do Pré-Caju.

Em diversas ocasiões conversamos longamente a respeito da natureza sociológica deste evento, sua simbologia dentro dos usos e costumes de Aracaju e seus desdobramentos culturais e éticos. Ao final de cada encontro -sem chegarmos a definições aceitáveis - ele apenas abanava a cabeça e confidenciava não dispor de cultura suficiente para entender e estruturar um conceito sociologicamente lúcido sobre a festa. Aliás, suas confessas dificuldades intelectuais não se restringem apenas ao Pré-Caju, elas se estendem também a outras invencionices eminentemente tupiniquins, como "ponto facultativo", "lei que não pega" etc. - mas isso é assunto para outras reflexões.

Dentre outras coisas, Hans encasquetou em tentar descobrir quais as origens culturais deste suposto folguedo. Confessou-me que, pela primeira vez em anos de estudos, deparava-se com uma manifestação sem berço popular, carente dos atavismos característicos de um folclore e claramente não inserida na cultura popular tradicional dos residentes.

Concordei com sua opinião e firmei que a conseqüência mais funesta das repetidas edições do nosso Pré-Caju foi a completa extinção da comemoração do carnaval em Aracaju. Concertamos que, infelizmente, este desvario levou a termo um verdadeiro clássico dos festejos populares. E com ele se foi também a lembrança dos signos e simbolismos religiosos representativos de sua distinção.

Desfiles suntuosos deram lugar a ajuntamentos confusos e violentos, onde quem tem um pingo de juízo não se arrisca a entrar. Fantasias luxuosas, inspiradas em carnavais da Paris do século XIX, foram substituídas por trapos miseráveis e camisetas extremadas de propaganda variada -que o vulgo erroneamente insiste em chamar de abadá, pagando para envergá-lo. Finaram o carnaval de rua na capital de Sergipe, concluímos. 

Ainda em nossas tertúlias, certa vez ventilamos o assunto sobre a falta de planejamento orçamentário e prestação das contas públicas sobre a festa. Ele argumentou que o fato de ser um evento particular, mas que utiliza muitos serviços públicos, obrigava os gestores municipal e estadual a informarem à população, com antecedência, de que fontes retirariam o dinheiro para custear tais serviços, esclarecendo ainda não haver outros projetos de investimento mais urgentes e importantes para coletividade, onde poderiam ser aplicados estes mesmos recursos.

Tentei contra-argumentar dizendo que a prefeitura se reembolsava alugando parte do espaço público no chamado "corredor da folia" a ambulantes e incrementava consideravelmente o volume da arrecadação do ISSQN, cobrado ao trade turístico.

Não houve jeito! Com seu raciocínio ético, Hans avaliou que por aí a coisa se complicava um pouco mais, e fez os seguintes questionamentos: "Quando foi a última vez que o prefeito prestou contas do Pré-Caju, oferecendo à população balanço contábil do que foi arrecadado e do que foi de fato despendido?" Calei-me e ele prosseguiu: "Por acaso o amigo tem notícia se a arrecadação da taxa cobrada aos camelôs pela ocupação do solo é bastante para cobrir, ao menos, a despesa pública de coleta de lixo de um dia nesta mesma área? O companheiro foi informado - ou faz idéia - de quantos homens/horas são empregados e pagos pelo Estado: a) nas fiscalizações e certificações prévias das estruturas montadas, do acondicionamento e manipulação de alimentos e bebidas e descarte dos seus resíduos e b) nos sistemas integrados de policiamento (trânsito incluído), busca/salvamento, urgência/emergência médica etc.? Enfim, quanto custa ao cidadão sergipano a sobrecarga extra nos serviços públicos e qual o montante que entra no erário do Estado e do município, vinculados ao festejo?"

Para maior embaraço, Hans fez questão de me lembrar que o Estado, como ente político, por si só não produzir riqueza alguma, não gera um níquel sequer. Então, como não cria novos serviços ou contrata pessoal adicional exclusivamente para os três dias de Pré-Caju, o governo pressiona a estrutura dos serviços em funcionamento e esgota, em determinado momento, sua tão debilitada capacidade plena de resposta às demandas por saúde e segurança pública em todo Estado.

Ao utilizar servidores e materiais dos quadros e estoques existentes ao extremo, aplicando boa parte deles diretamente em folia particular, o Estado-governo transfere indevidamente para iniciativa privada bens e serviços escassos e finitos, sem que haja qualquer controle ou transparência neste ato. Prosseguindo, ele enfatizou que se tratava de um erro primário de gerenciamento dos recursos públicos, podendo ser indicativo de duas situações ignominiosas: ou os governos, tanto estadual quanto municipal, têm capacidade de melhorar efetiva e permanentemente a prestação dos serviços públicos e não o fazem sabe-se lá o porquê; ou estão exaurindo, de forma pontual, tais recursos, deixando a descoberto os demais cidadãos que deles necessitam diariamente, posto inexistirem meios correntes de reposição imediata. Ambas as condições são prejudiciais aos interesses dos contribuintes e denotam extrema inaptidão ou má vontade na gestão. 

Com minha apertada lucidez, tentei fazê-lo ver que a natureza do brasileiro é assim mesmo. É um povo festeiro que se importa menos com as questões intrínsecas à cidadania e à ética no trato com o público e com a coisa pública, que com o Circenses (sem o Panis) falsamente gratuito.
Continuamos conversando...

Jornal do Dia - 29 de janeiro de 2013 - Pré-Caju no mesmo lugar de novo?





domingo, 27 de janeiro de 2013

Ceará desembolsa R$ 650 mil para Ivete inaugurar hospital

O governo do Ceará pagou R$ 650 mil por um show da cantora Ivete Sangalo na inauguração de um hospital em Sobral, berço político do governador Cid Gomes (PSB) e de seu irmão Ciro Gomes.


O gasto é alvo do Ministério Público de Contas local, que questiona o valor da apresentação, realizada na sexta-feira passada.

A Promotoria listou seis shows de Ivete contratados por prefeituras em 2012, entre elas a do Rio de Janeiro, por valores entre R$ 400 mil e R$ 500 mil.

Afirmou ainda que o governo deveria ter apresentado três orçamentos distintos, mas só anexou dois --entre eles o de um show da própria Ivete no Réveillon de 2011, pelo qual a Prefeitura de Fortaleza pagou R$ 840 mil.

Para o procurador-geral do Ministério Público de Contas, Gleydson Alexandre, o show do fim de ano não pode servir de parâmetro porque nessa época "cachês são sempre aumentados".

"A lei autoriza que entes públicos contratem sem licitação, mas o Estado não cumpriu a justificativa de preços."

Em análise inicial, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) disse não haver irregularidade na contratação, mas o procurador recorreu. O TCE só deve voltar a analisar o caso em fevereiro.

"É preciso refletir sobre o montante do gasto para um Estado pobre, especialmente quando o Nordeste passa por um período de seca", disse o deputado estadual da oposição Fernando Hugo (PSDB).

Em agosto de 2012, em outra contratação polêmica, a gestão Cid pagou R$ 3,1 milhões por um show do tenor espanhol Plácido Domingo na inauguração do novo centro de eventos do Estado.

O valor do show, para convidados, ultrapassou todas as despesas realizadas até então naquele ano para oito secretarias estaduais, entre elas Segurança Pública, Turismo e Copa-2014.

Na ocasião, o governo Cid justificou a despesa pela necessidade de divulgar o centro, local que, segundo a gestão, vai promover reflexos positivos em 50 setores da economia e criar "base sólida" para investimentos.

O hospital regional inaugurado com o show de Ivete é chamado pelo governo como o maior do interior do Nordeste. Ele custou R$ 227 milhões e deverá atender a 1,6 milhão de pessoas em 55 cidades da região de Sobral.

A cantora, que ontem preferiu não comentar o caso, afirmou à plateia em Sobral esperar que "essa seja a população mais saudável e que o hospital fique vazio".

Outro lado

O governador Cid Gomes afirmou ontem, por meio de sua assessoria, que ainda não foi notificado sobre o questionamento do Ministério Público de Contas.

Ainda ontem, durante evento público em Fortaleza, ele classificou o procurador-geral do órgão como um "garoto que deseja aparecer e fica criando caso". O procurador disse que Cid foi "desrespeitoso" com a instituição.

Na sexta-feira, antes do show, Cid afirmou que continuará a promover esse tipo de evento "doa a quem doer". "Ricos é que questionam essas coisas, mas o povo precisa de saúde e educação e também de diversão", disse o governador na ocasião.

"Pergunte se a Ivete Sangalo cobra menos do que isso. Se ela cobrar, me avise que eu vou tentar contratá-la mais barato", afirmou.

O líder do governo na Assembleia do Ceará, Sérgio Aguiar (PSB), disse que "estranhou" o comportamento do Ministério Público de Contas, pois o show foi divulgado há mais de 60 dias.

Segundo o deputado, o governo cearense costuma realizar vários shows em cidades do interior em janeiro, período de férias, mas neste ano optou por investir "em um grande show, que atendeu a população de toda a região de Sobral".

"A festa foi à altura do hospital que foi inaugurado", afirmou.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Pré-Caju: Fórum faz campanha pela mudança de local

Em reunião realizada na noite da última quinta, 24, na sede da Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Fórum em Defesa da Grande Aracaju definiu a realização de ações na busca da mudança do local da realização do Pré-Caju.

O fórum entende que a cada ano o estrangulamento do trânsito de Aracaju é maior e que a mobilidade urbana e a acessibilidade estão cada vez mais prejudicadas.

Os integrantes do fórum fazem questão de afirmar que não são contra a prévia carnavalesca, mas que é chegada a hora de se buscar outras alternativas de local em que os transtornos possam ser minimizados.

Nos próximos dias o fórum vai desencadear as ações que foram aprovadas em reunião. Uma das atividades deverá ser de panfletagens em locais como semáforos, shoppings, calçadões e terminais de ônibus. 

Outra atividade de mobilização para transferir o Pré-Caju de local deverá ser uma exposição de fotos, reportagens e recortes de jornais que demonstram os inconvenientes da prévia na Avenida Beira Mar.

Os representantes do fórum vão ainda entregar documento ao Poder Executivo Municipal solicitando a abertura do diálogo com a ASBT para que se chegue a um consenso e se encontre um local alternativo, com pareceres da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) e da recém-criada Secretária Municipal do Meio Ambiente.

“Tem muitos segmentos sendo prejudicados e sendo incomodados, a exemplo dos moradores do entorno; de trabalhadores, estudantes e comerciantes; dos lojistas dos dois shoppings; de policias e bombeiros; de ciclistas; de pessoas que fazem Cooper no calçadão e de internos nos hospitais São Lucas e Primavera. Todas essas pessoas têm o direito de serem ouvidos pela Prefeitura e terem as suas angústias diminuídas.”, disse Odirley Batista Moreira membro do Fórum em Defesa da Grande Aracaju.

Já José Firmo lembrou que o Pré-Caju já teve um percurso que saía da Av. Gonçalo Prado e ia até o antigo Augustus e que a quantidade de dias era bem maior e que os transtornos eram muito menores, pois a população era menor e a quantidade de veículos era bem menor também. “Agora congestiona tudo. Para a cidade.”, afirma.
Outro exemplo que foi dado pelos membros do fórum foi a “Festa do Mole”, que era realizada na Orla e que já percorreu as Avenidas Rotary, Antonio Alves e Beira Mar, até o Augustus, mas não incomodava tanto.

Semanalmente os membros do fórum vão se reunir para avaliar as atividades e programarem novas ações que possam resultar na mudança do local do Pré-Caju.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Entidades discutem nova área para realização do Pré-Caju 2014

Circuito marítimo seria uma sugestão de novo espaço

Diversas entidades civis que compõem o Fórum em Defesa da Grande Aracaju se reunirão às 18h30 desta quinta-feira (24) na sede da Central Única dos Trabalhadores, em Aracaju, para planejarem uma séria de atividades com o intuito de mostrar que a avenida Beira-Mar não é apropriada para realização do Pré-Caju. Na oportunidade, também será discutido o limite entre os municípios Aracaju/São Cristóvão.

Conforme José Firmo, um dos integrantes do Fórum, desde 2012 que o Fórum trouxe à tona que a avenida Beira-Mar não comporta ficar quatro dias estagnada, inclusive enviando um parecer a Câmara Municipal de Aracaju para mudança da lei que municipal que concede à Associação Sergipana de Blocos de Trios (ASBT) o direito de escolher o local da prévia carnavalesca. “É uma lei bastante permissiva e liberal. A ASBT pode escolher o local, a data e demais itens. A sugestão é alterar o artigo”, disse.

José Firmo informou ainda que o Fórum não é contra a realização da festa, nem quer discutir como ela é feita. Apenas está se preocupando com o caráter de mobilidade urbana, já que enquanto é realizada, as avenidas e ruas no entorno da Beira-Mar sofre com o evento.

Circuito marítimo

O Fórum em Defesa da Grande Aracaju observa que o circuito da Orla de Atalaia e avenida José Sarney seria uma saída para a realização da festa, a exemplo como ocorre no carnaval da Barra, em Salvador. “Avenidas como a Tancredo Neves, a Hermes Fontes, a Rio de Janeiro não podem ficar quatro dias congestionadas”, afirmou.

Segundo o Fórum, durante os 30 dias que antecedem, e nos 30 dias posteriores à montagem e desmontagem da estrutura do evento, há estrangulamento das vias, além da pista de rolamento, dos passeios, pontos de ônibus e ciclovias ficarem interditadas por dois meses.

“Queremos discutir e envolver a Câmara dos Vereadores, o prefeito de Aracaju e a ASBT. Juntos vamos achar a solução e um outro local, mas sabemos que na Beira-Mar não se pode mais ficar”, afirmou.

Foto: Sílvio Oliveira



Pedal da Vida protesta contra uso de espaço de ciclovia pelo Pré-Caju

Grupo organizará ato contra instalação de evento no local no dia 12 de janeiro

A Associação Ciclismo Pedal da Vida promove uma manifestação no dia 12 de janeiro de 2013, a partir das 10h, para protestar contra a instalação de camarotes e arquibancadas na ciclovia de Aracaju durante o evento Pré-Caju.

O evento, que reúne shows, blocos e trios elétricos, ocupa uma área que inclui ciclovia e calçadão. Segundo os organizadores do protesto, os usuários do local são prejudicados e perdem seu espaço de lazer.

A associação Ciclismo Pedal da Vida, inclusive, divulgou uma moção de repúdio. Veja a íntegra: “Repudiamos a atitude da organização do Pré-Caju na pessoa de Fabiano Oliveira por estar ocupando grande parte da ciclovia e calçadão do bairro 13 de Julho para a promoção de evento particular em detrimento ao usufruto público do espaço destinado à locomoção e atividade física. Ressalta-se ao risco de vida sofrido anualmente pelos pedestres e ciclistas durante esse período do evento pela proximidade à pista onde trafegam milhares de veículos motorizados diariamente, por conta da obstrução desse espaço público. O prazo de ocupação e desocupação do espaço pelas arquibancadas montadas tem sido de, em média, 2 meses (dezembro e janeiro), causando grande prejuízo à rotina diária dos transeuntes, trabalhadores e atletas”.

A associação criou uma página no Facebook para divulgar sua causa. Veja aqui












Edição 105 - Jornal o Popular - A polêmica entra na avenida






quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Fórum propõe festa na Orla de Aruana - Local do Pré-Caju volta a ser discutido

O Fórum em Defesa da Grande Aracaju (FDGA) voltou a debater sobre a mudança do local do Pré-Caju. As entidades que integram o fórum haviam protocolado documento na Câmara Municipal solicitando que duas leis que dão plenos poderes para a ASBT para realizar a prévia carnavalesca passassem por um processo de emendas a fim de mudar o local da realização da festa.

O Fórum em Defesa da Grande Aracaju alega que a realização do Pré-Caju naquele local atrapalha e causa transtornos para a mobilidade urbana. Na sessão da última quarta-feira, 7, a vereadora Mirian Ribeiro (PSD) ocupou a tribuna da Câmara Municipal no grande expediente para criticar a posição do FDGA e defender a manutenção do Pré-Caju na avenida Beira Mar.

Segundo a vereadora os que querem a mudança de local do Pré-Caju querem acabar com a festa.

O pronunciamento da vereadora do PSD foi aparteado por outros sete vereadores: Jailton Santana (PSC), Robson Viana (PMDB), Karla Trindade (PC do B), Bertulino Menezes (PSB), Rosângela Santana (PT), Nitinho e Juvêncio Oliveira (DEM). Todos os apartes foram pela manutenção do Pré-Caju na avenida Beira Mar e com críticas ao FDGA.

Nesta terça o fórum se reuniu na Central Única dos Trabalhadores (CUT) e aprovou uma série de encaminhamentos sobre o assunto, entre eles solicitar à Câmara Municipal o agendamento de uma Tribuna Livre para que o FDGA possa explicar aos vereadores as razões de solicitar a mudança do local; esclarecer que o Fórum não é contra o Pré-Caju, tanto que está indicando outro local para a manutenção da prévia; esclarecer que o FDGA é a favor do Pré-Caju, mas não na Avenida Beira Mar; reafirmar que o Pré-Caju realizado naquele local causa sérios transtornos para a população, para a mobilidade urbana antes, durante e depois dos festejos, tendo em vista o longo período de montagem e desmontagem; reafirmar que o Pré-Caju na avenida Beira Mar é inadequado e inviável do ponto de vista da mobilidade; inserir efetivamente o artista sergipano na programação do Pré-Caju; considerar que a avenida Beira Mar é um corredor de trânsito que liga a cidade de Norte a Sul e como Aracaju dispõe de uma área geográfica estreita acaba prejudicando excessivamente a mobilidade urbana; apontar para os organizadores a Orla de Atalaia, especialmente o trecho entre o Hotel Parque dos Coqueiros e o Parque Aruana, como alternativa para a realização da festa, como forma de minimizar os transtornos.



Entidades discutem sobre local do Pré-Caju


A cada ano, nos dias que antecedem e nos dias imediatamente após a realização do Pré-caju, é reacesa a discussão sobre o local do percurso da prévia carnavalesca.

Há os que defendem a manutenção do cortejo na Avenida Beira Mar e há os que pregam a mudança do local.

Os que defendem a manutenção no mesmo local tem os seus argumentos, entre eles o que a interdição da via é por apenas quatro dias e que em outras cidades, como Salvador a população adere aos festejos sem maiores reclamações. Outro argumento dos que querem a manutenção do Pré-Caju na Av. Beira Mar é que anteriormente já se tentou mudar para a área dos mercados, porém foi um fracasso.

Os que querem a mudança de local põem a mobilidade urbana em primeiro plano e dizem que os transtornos nos dias do evento, com a interdição total da Av. Beira Mar são muito grandes, mas que além disso nos trinta dias que antecedem e nos trinta dias depois a montagem e desmontagem também causam estrangulamento nas vias. Além da pista de rolamento, os passeios, pontos de ônibus e as ciclovias são totalmente interditados por dois meses.

Para retirar a prévia do local atual os argumentos contrários se multiplicam. Outra razão é o fato de o trânsito ficar congestionado em praticamente todas as principais avenidas de Aracaju.

O Fórum em Defesa da Grande Aracaju, composto por entidades e pessoas dos movimentos sociais pretende intensificar o debate em torno do assunto.

Eles realizarão reunião na próxima quinta-feira, 24, na sede da CUT para dar os últimos retoques nas propostas vão protocolar junto aos órgãos competentes para pleitear a mudança do local do Pré-Caju.

Garantem que não são contra a festa, mas que o local não aconselhável. A mobilidade e a acessibilidade estão sendo gravemente feridas com a prévia sendo ali.

Sobre a comparação com Salvador os integrantes do Fórum dizem que é um bom exemplo de que eles (do fórum) estão certos. Explicam que Aracaju tem 178KM² enquanto que Salvador tem 508KM², por isso o carnaval de Salvador na Orla e no bairro da Graça não incomoda tanto quanto o Pré-Caju na Av. Beira Mar, assim as vias e os bairros ocupados pelo carnaval dos soteropolitanos não são logradouros fundamentais para o escoamento do trânsito. Completam dizendo que os baianos não fariam o carnaval na Paralela, na AV. ACM ou no Bonocô, que são importantes avenidas da capital baiana. Dizem os integrantes do fórum que é também na orla marítima, como assim o é na capital da Bahia, que o Pré-Caju deve ser realizado.

Os membros do Fórum em Defesa da Grande Aracaju afirmam que não pretendem discutir sobre outros aspectos do Pré-Caju, como o uso de recursos públicos (da União, do Estado e do Município); segurança; ponto facultativo; emendas parlamentares e o crime de contravenção, com a perturbação do sossego. O foco é o local que, segundo o fórum, não pode ser mais na Avenida Beira Mar.

LIZALDO VIEIRA

JOSÉ FIRMO

JOSEILTON NERY


terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Pré-Caju: Emsurb recolhe 59 toneladas de lixo

A agilidade da Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA), por meio da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), na prestação de serviços de limpeza garantiu a tranquilidade dos foliões e o reconhecimento do sucesso após a realização do Pré-Caju 2013. A fiscalização de espaços públicos, comércio ambulante e poluição sonora também foram alguns dos serviços prestados pela empresa durante a festa.

De acordo com o diretor de Operações da Emsurb, Roberto Gomes, 59,21 toneladas de lixo foram recolhidas da área. Este quantitativo foi coletado pelos 250 agentes de limpeza do órgão, que iniciaram o mutirão de limpeza a partir das 6h nos quatro dias de festa inclusive o recolhimento do lixo desta segunda-feira, 21. Executamos o serviço com o auxílio de oito caminhões para remoção dos resíduos e oito caminhões tipo carro-pipa, que após a varrição realizaram a limpeza geral com água e sabão para desinfecção da área, além da limpeza dos 250 sanitários químicos distribuídos desde o Posto Aracaju até a avenida Tancredo Neves. Foi um trabalho de equipe que resultou no encerramento da festa com a qualidade merecida, destacou o gestor, ao ressaltar ainda que a limpeza completa da área será continuada no decorrer da semana, quando ocorre a desmontagem da estrutura.

O serviço de limpeza foi percebido e elogiado pelos moradores do bairro 13 de Julho e frequentadores das áreas de lazer no local. Gosto de fazer minha caminhada logo cedo ou então descansar nesta área e percebi a limpeza estava sendo feita todos os dias. Eu entendo esta atitude como uma responsabilidade pública e uma demonstração de respeito com a população, elogiou a aposentada Iolanda Rita dos Santos.

Fiscalização

A fiscalização do comércio ambulante, segundo o diretor de espaços públicos da Emsurb, Antônio Pereira, teve saldo positivo o serviço durante o Pré-Caju. Durante os quatro dias de festa tivemos poucas apreensões de produtos originados por uma

venda irregular e por isso, avaliamos o serviço da fiscalização do comércio ambulante e espaços públicos de forma positiva e esta situação só foi possível por conta do planejamento desenvolvido pela Diretoria de Espaços Públicos que realizou de modo

organizado etapas de inscrição, sorteio e entrega dos kits para que os vendedores pudessem comercializar de forma regular e segura os seus produtos, salientou.

Ascom PMA



Ninguém paga pela praça de Eventos da Orla

Em virtude das reclamações de populares, o Ministério Público resolveu averiguar como é feita a cessão daquele espaço público para eventos particulares

Motivado pelas reclamações de populares, que questionam o uso da Praça de Eventos da Orla para a realização de eventos privados, o Ministério Público Estadual (MPE) recentemente solicitou que a Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra) informasse de quais critérios se utiliza para ceder aquele espaço público para festas particulares.

Quem procura esclarecer essa polêmica é Hélder Gonçalves, responsável pela Superintendência da Orla Marítima de Aracaju (Superoma), órgão vinculado à Seinfra. Ele afirma que são feitas várias exigências às produtoras dos eventos para a cessão do espaço, mas que nenhuma taxa é cobrada às empresas pela Seinfra.

“Fazemos uma série de exigências”

O superintendente explica que a Seinfra é quem autoriza ou não a realização de festas naquele local, após a Superoma analisar se a data solicitada pela produtora do evento está disponível. Além deste critério, a Seinfra faz algumas exigências para ceder o local.

“Após constatarmos a disponibilidade da data, emitimos um ofício fazendo uma série de exigências à empresa. A gente cede o espaço desde que ela obedeça a legislação municipal e observe as atuais condições da linha costeira que margeia a referida área. Além disso, na véspera do evento, exigimos um laudo técnico com a aprovação da estrutura do evento, juntamente com a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), assinada pelo responsável”, explica.

Afora essas providências, a produtora do evento é orientada pela Seinfra a entrar em contato com órgãos como Emsurb, SMTT, CPTran, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Samu, Superintendência do Patrimônio da União, dentre outros. Esses órgãos são responsáveis pelo suporte no dia do evento, e, segundo Hélder Gonçalves, cobram taxas para dar esse apoio.

“A Seinfra não cobra nada para liberar o espaço, mas também esta é nossa única atribuição”, diz o superintendente, afirmando que não é de competência do órgão fiscalizar o barulho e a organização do trânsito, por exemplo.

Reclamações

Para o superintendente, queixas de populares sobre a utilização da Praça de Eventos para shows fechados são uma surpresa. Segundo ele, desde quando foi construído aquele espaço é usado para diversos tipos de eventos, sejam eles de entrada franca ou não. “Assumi a Superoma em 2 de março deste ano, e só agora ouvi essas reclamações. Cabe ao MPE dizer se essas pessoas têm razão ou não. E seja o que o MPE decidir, vamos acatar”, declara Hélder.

“Nossa preocupação é que nós temos uma área na Orla que se chama Praça de Eventos, que, como o próprio nome diz, foi pensada para isso, para eventos. E não só pra eventos de ordem pública. A única festa pública que temos naquela área é o São João. Quer dizer que aquela estrutura está ali apenas para a época dos festejos juninos?”, questiona o superintendente.

“Não temos distinção”

Ainda sobre a polêmica, o superintendente diz que muitas pessoas acusam a Seinfra e a Superoma de privilegiarem os eventos da Augustu’s Produções, responsável por grande parte dos shows que acontecem na Orla de Aracaju.

“Nos acusam de seguir a agenda de Fabiano Oliveira, e de privilegiar a Augustu’s Produções. Mas nós não temos distinção. Como prova está aqui o documento no qual não autorizamos a realização do EvaNave, produzido por Fabiano, na Praça de Eventos da Orla. A mesma data para qual a Augustu’s Produções solicitou o espaço, outra produtora já havia agendado para um show do Roupa Nova”, conta. A data em questão é o dia 07/11.

Paga-se ao SPU

O empresário Fabiano Oliveira, proprietário da Augustu’s Produções e Eventos, informou que para fazer shows no praça de eventos da Orla de Atalaia, paga-se uma taxa para a Secretaria do Patrimônio da União (SPU), atendendo uma Lei Federal. “Esta lei é cobrada em cima do tamanho da área usada para o show, - um valor referente a cada metro quadrado. Someente no último show de Ivete nós pagamos quase R$6 mil e ainda pagamos as taxas para a Emsurb, Bombeiros e polícia”, explica.

E quanto à problemática do uso da praça de eventos para shows particulares, Fabiano Oliveira relembra que desde que possuía a casa de Shows Augustu’s o local sempre foi usado para shows e feiras de artesanato ou turísticas. “É uma inverdade que nossa empresa é privilegiada, pois fizemos recentemente show no Starfish e faremos o próximo no Nau Capitania, já que no dia marcado a praça de eventos estará ocupada por um show de outra produtora” diz.

Ele ressalta também que outros locais públicos como o Centro de Convenções e o Teatro Tobias Barreto são usados para eventos particulares, a exemplo de shows e formaturas. “ É interessante que se frise também a quantidade de empregos gerados e serviços prestados quando acontece um show”, ressalta.

Órgãos cobram taxas

Como afirmou o responsável pela Superoma, alguns órgãos costumam cobrar taxas para dar apoio no dia do evento. A presença desses órgãos é fundamental para garantir a organização e a segurança das pessoas. As taxas que eles cobram variam de acordo com a proporção do evento.

“A Emsurb cobra uma taxa para que possa enviar os fiscais para o local. Essa taxa é paga pela produtora por meio um boleto bancário emitido pela própria Emsurb, e varia de acordo com a quantidade de fiscais enviados ao local: quanto maior o número de fiscais necessários, maior será a taxa, conseqüentemente”, conta a presidente do órgão, Lucimara Passos, sem querer precisar um valor.

Ela diz que a presença da Emsurb num evento de grandes proporções, seja ele público ou particular, é de grande importância para seu sucesso. “Nossos fiscais são treinados e sua principal atribuição é ordenar os ambulantes. Eles também fiscalizam o acondicionamento das garrafas, dentre outras coisas”, afirma ela.

Lucimara Passos completa que, no caso de festas particulares, a Emsurb também pode ficar responsável pela limpeza do espaço, caso seja solicitado pela produtora. “Quando solicitam a limpeza, nós fazemos, mas cobramos por esse serviço também”, conta a presidente.

Já a SMTT, outro órgão que é sempre acionado no caso de grandes eventos, afirma que não faz nenhuma cobrança às empresas que necessitam do suporte dos guardas de trânsito em seus eventos. “Se for uma festa que tenha uma grande movimentação de pessoas, a SMTT estará lá ajudando a organizar o trânsito e manter a ordem, sem cobrar nada por isso”, garantiu Jairo Alves, assessor de comunicação do órgão.

Por Helmo Goes e Raquel Almeida

A matéria teve acréscimo às 10h50 para depoimento do empresário Fabiano Oliveira





Batalhão de Choque apreende cinco facas na última noite do Pré-Caju

O Batalhão de Choque apreendeu na última noite do Pré-Caju cinco facas, a primeira por volta das 22h, durante abordagem efetivada pela patrulha comandada pelo Ten. PM Edson Santos, momento em que encontrou Giverson Bispo dos Santos, 23 anos, com uma faca de mesa.

A segunda arma foi apreendida por volta das 23h durante abordagem pela mesma patrulha, encontrando com um menor de 15 anos uma faca, este ao perceber a aproximação da guarnição jogou-a no chão.

Por volta das 23h10, a patrulha comandada pelo Ten. PM Fábio Lemos abordou um menor de 16 anos portando uma faca de mesa, que se encontrava dentro da pochete utilizada por ele. Por volta das 23h50, a patrulha comandada pelo Sargento PM Claudemilson percebeu um indivíduo em atitude suspeita e ao proceder a abordagem foi encontrada dentro do tênis de Matheus Santos, 18 anos, uma faca de marca Tramontina.

Por volta das 23h55, a guarnição comandada pelo Ten. PM Edson apreendeu a quinta faca com um menor de 16 anos, que arremessou a faca no chão ao perceber a aproximação da equipe policial. Todas as apreensões foram realizadas nas imediações da Avenida Francisco Porto e as ocorrências conduzidas à Delegacia de Plantão da área 02 para as providências cabíveis.

Fonte: Batalhão de Choque PM/SE



FDGA quer mudar itinerário do Pré-Caju

Representantes de Fórum protocolam pedido na Câmara

O Fórum em Defesa da Grande Aracaju (FDGA) quer mudar o itinerário do Pré-Caju. Nesta segunda-feira, 5, representantes do FDGA protocolaram ofício na Câmara Municipal de Aracaju solicitando do presidente medidas para promover um debate para modificar a legislação de forma a proporcionar a mudança do local onde é realizada uma das maiores prévias carnavalescas do país.

No documento, o coordenador do Fórum, José Dias Firmo, sugere que a Câmara realize um debate para ouvir os organizadores da festa para apresentar alternativas de locais que podem ser usados para a prévia carnavalesca. Entre as alternativas, o Fórum sugere as avenidas Santos Dumont, na Atalaia, Delmiro Gouveia e Mário Jorge, na Coroa do Meio, e ainda a rodovia José Sarney, entre a Praia de Aruana e o Mosqueiro.

Para o coordenador do Fórum, a avenida Beira Mar, onde o Pré-Caju é realizado atualmente, é uma das movimentadas artérias da cidade, a principal via de acesso que interliga vários bairros das Zonas Sul e de Expansão ao centro da cidade. O coordenador do Fórum acha que o Pré-Caju, neste trecho, traz grandes transtornos ao trânsito da capital. “O Pré-Caju tem sua importância cultural e econômica, mas não pode trazer transtornos e é dever do poder público buscar meios para minimizar tais transtornos”, considera o coordenador do Fórum.

No documento, o coordenador do Fórum sugere mudanças na legislação municipal quanto ao evento de forma que as novas regras já comecem a vigorar na próxima edição do Pré-Caju.

O vereador Emmanuel Nascimento, presidente da Câmara Municipal de Aracaju, disse que desconhece o teor do ofício, mas se comprometeu a travar o debate, ouvindo os organizadores do evento, representantes do Poder Executivo Municipal e outros segmentos da sociedade envolvidos com a festa, além de promover uma consulta à comunidade de diferentes bairros da cidade.

Por Cássia Santana



Artistas vão ao MPF protocolar denúncia contra a ASBT


ASBT confirma investigação e diz que não há irregularidade

A denúncia toma como base o relatório de auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) TC nº 014.040/2010-7. No relatório foi recomendado que a ASBT promovesse o recolhimento aos cofres do Tesouro Nacional de mais de R$ 2,6 milhões indicados, atualizados monetariamente e acrescidos de juros de mora a partir das datas especificadas, ou que fosse apresentada as alegações de defesa em decorrência de ter aplicado recursos públicos federais no Pré-Caju de 2008, 2009 e 2010.O Coletivo Serigy All-Stars, um grupo de artistas sergipanos, convida a classe artística para participar do 1º ato de denúncia a ser apresentada ao Ministério Público Federal (MPF) contra a Associação Sergipana de Blocos de Trio (ASBT) pela má utilização de recursos públicos.

De acordo com o artista Henrique Teles, do Coletivo Serigy All-Stars, o intuito de protocolar o documento se deve ao fato do relatório não ter sido encaminhado ao MPF já que é de extremo interesse do órgão. “O que vamos fazer é protocolar o documento no MPF, já que essa ação é de total interesse do Ministério Público. Se espera que investiguem as irregularidades apontadas no relatório” diz Henrique, ao questionar o fato do Pré-Caju ser apontada como uma festa que não possui fins lucrativos, mas é cobrado pelos abadas utilizado pelos foliões no evento.

Nesta quarta-feira, dia 11, haverá uma reunião em uma soparia da cidade a partir das 19h, com os artistas sergipanos que manifestarem interesse em apoiar o ato. Na oportunidade, ainda haverá a coleta de assinaturas que também será encaminhada ao Ministério Público.

Já na quinta-feira, dia 12, a partir das 17h, a classe artistica vai ao MPF protocolar um documento pedindo que as irregularidades sejam investigadas pelo órgão.

Não há irregularidade

A ASBT informa que foi aberta uma tomada de contas especial realizada pelo TCU onde dois auditores do órgão entenderam que a prévia carnavalesca é um evento fechado e por este motivo houve a recomendação para que a ASBT fizesse a devolução dos recursos provenientes de convênios adquiridos com o Ministério do Turismo.

O presidente da ASBT, Lourival Oliveira, explica que diferentemente do que pensam os auditores, o evento é aberto a todo o público. “A pipoca não paga, ainda movimenta 83 setores da economia sergipana, emprega cerca de 20 mil pessoas e é um evento que só traz coisa boa para o Estado”, diz.

Sobre a ida dos artistas ao MPF, Lourival Oliveira garante que é um direito que assiste a eles, mas que essa atitude só vai reforçar o andamento das investigações. “Já estamos sendo investigados há dois anos e nada de irregular foi provado contra nós. Não vejo irregularidade nenhuma, mas já estamos sendo fiscalizados pelo TCU. A gente aceita a liberdade de expressão, mas o que não podemos admitir é a ofensa”, esclarece Lourival.


PM divulga balanço geral de ocorrências no Pré-Caju 2013

A Polícia Militar, através do Comando do Policiamento Militar da Capital (CPMC), divulgou na manhã desta segunda-feira, 21, o balanço geral de ocorrências registradas nas quatro noites de Pré-Caju. Foram 173 casos (prisões ou apreensões) computados pela PM no decorrer da festa, envolvendo principalmente vias de fato e apreensões de armas brancas.

Até esta madrugada, nenhum caso mais grave de crime contra a vida ocorreu. Não houve qualquer óbito no local do evento ou em decorrência de atos dentro ou próximo ao circuito da prévia carnavalesca.

Na quinta-feira, 17, foram anotadas 46 ocorrências, predominando as situações de vias de fato, totalizando 23 registros desta natureza. Além disso, foram oficializadas 11 apreensões de arma branca e três prisões em flagrante por uso indevido de entorpecentes.

Na sexta-feira, 18, foram verificadas 50 ocorrências na prévia, tendo como destaque 15 registros de vias de fato, uma prisão por tráfico de entorpecentes, quatro apreensões pela posse de arma branca e três prisões por roubo.

Na terceira noite da festa, sábado, foram 61 ocorrências, tendo como maior parcela os 25 registros de vias de fato, seguidos das 11 apreensões de arma branca, seis prisões por uso ilegal de entorpecentes e um porte ilegal de arma de fogo na área periférica [externa] do evento.

Já no domingo, 21, data mais tranquila do evento, foram registradas 16 ocorrências, tendo como destaque quatro registros de vias de fato e duas de posse de arma branca.

Para o coronel Maurício da Cunha Iunes, comandante geral da PM de Sergipe, o resultado satisfatório teve como base o trabalho realizado em equipe. “Realizamos um excelente trabalho, como um nível de profissionalismo excepcional, desde o comandante geral ao soldado mais moderno. O empenho foi da Polícia Militar como um todo. Tivemos policiais com restrições médicas que se apresentaram para o serviço; outros que não estavam escalados para as quatro noites mas se voluntariaram; e ainda policiais que estão à disposição de outros órgãos e se apresentaram para trabalhar no evento. Isso demonstra o respeito que a Polícia Militar tem com a sociedade. Então, cada policial militar merece parabéns e sucesso”, destacou.

Segundo o coronel Jackson Nascimento, comandante do Comando do Policiamento Militar da Capital (CPMC), o trabalho da PM atingiu o nível esperado e surpreendeu em dois aspectos. “Chamou a atenção o reduzido número de policiais militares que faltaram ao serviço, bem como a pequena quantidade de ocorrências na noite de sábado. Creio que a Polícia Militar encontrou o caminho que a sociedade tanto esperava, ou seja, o comprometimento de cada soldado que atuou no evento. O policiamento deu certo porque cada policial militar cumpriu suamissão”, pontuou.

De acordo com os organizadores do Pré-Caju, o evento apresentou o menor índice de violência de todos os tempos. “A Polícia Militar deu um exemplo para todo o Brasil no âmbito de organização e profissionalismo. A todos que atuaram na festa, nosso muito obrigado. Uma andorinha só não faz verão, ninguém sozinho faz nada na vida. Então sabemos que o resultado positivo no policiamento preventivo foi fruto do trabalho de cada policial militar”, mencionou Fabiano Oliveira, um dos organizadores da prévia carnavalesca.





Pré-Caju: cai número de atendimentos no Samu


Ao longo da festa foram realizados 264 atendimentos

O Posto Médico Avançado do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192 Sergipe) garantiu todo o suporte aos sergipanos e turistas durante os quatro dias de Pré-Caju. Localizado no Parque Augusto Franco, a base estava muito bem estruturada com 14 leitos e uma sala de estabilização para receber todos os tipos de casos, além de uma equipe composta por 45 profissionais entre médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem. Ao longo de toda a festa, foram realizados 264 atendimentos, sendo 179 casos clínicos e 85 relacionados à trauma.

"O Posto do SAMU superou todas as expectativas. Nosso foco foi oferecer um atendimento de qualidade e agilidade e conseguimos. Ficamos satisfeitos em ver que o público confiou em nosso trabalho. Essa aceitação nos motivou ainda mais. A taxa de resolutividade foi de 100%. As poucas remoções foram para continuidade de observação ou de tratamento, mas depois do caso ter sido estabilizado e resolvido pela equipe", comemora Saullo Sales, coordenador médico do SAMU Sergipe.

Números

De acordo com estatísticas da Secretaria de Estado da Saúde (SES), no primeiro dia de Pré-Caju, foram realizados 50 atendimentos, sendo 27 por causa clínica e 23 por trauma. Já na sexta-feira, 62 pacientes estiveram no Posto Avançado. Desses, sendo 46 casos foram considerados clínicos (29 por excesso de álcool) e 16 casos traumáticos. No sábado, considerado dia de maior fluxo de pessoas durante o Pré-Caju, o Posto Avançado do SAMU realizou 98 atendimentos com 31 traumas e 67 casos clínicos (33 etilismo). Além disso, 13 menores foram atendidos (03 por etilismo).No último dia de folia, domingo, 54 pessoas foram atendidas, sendo 39 casos clínicos (15 por etilismo) e 15 traumáticos.

No Pré-Caju de 2011, o Posto do SAMU realizou 300 atendimentos, 154 casos clínicos, 146 traumas e 35 remoções. Já em 2012 foram 287 atendimentos, com 151 clínicos, 136 traumas e 26 remoções. "Toda nossa equipe está de parabéns pelo empenho e por cumprir o papel com dedicação e empenho", vislumbra o superintendente.

Além de toda estrutura fixa, o Posto Médico Avançado do SAMU contou também com quatro Unidades de Suporte Básico (USB), sendo uma no posto e três em locais estratégicos no percurso, uma Unidade de Suporte Avançado (USA) e quatro motolâncias.

Fonte: SES



segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Pré-Caju 2004: Pré-Caju pode mudar de endereço


O deputado estadual Fabiano Oliveira, um dos criadores do Pré-Caju, confirmou a informação publicada pelo jornalista Osmário Santos, em sua coluna, na edição de hoje do Jornal da Cidade: o Pré-Caju...

O deputado estadual Fabiano Oliveira, um dos criadores do Pré-Caju, confirmou a informação publicada pelo jornalista Osmário Santos, em sua coluna, na edição de hoje do Jornal da Cidade: o Pré-Caju deve, realmente, mudar de endereço. Apesar disso, segundo Fabiano, não existe um novo local definido. “O que realmente está acontecendo são estudos para definir um novo local para o Pré-Caju 2004, que acontece de 5 a 8 de fevereiro. Mas nada está concretizado sobre a realização da festa na área dos mercados centrais de Aracaju”, explica. O deputado informa que existem três áreas que estão sendo analisadas, mas ainda não pode ser divulgado quais seriam elas. Ele também descartou a possibilidade da festa ser realizada na Orla da Atalaia por, segundo ele, representar riscos. Fabiano Oliveira também informou os motivos que levaram a Associação Sergipana de Blocos e Trios – ASBT – a considerar a idéia de não realizar o Pré-Caju em seu percurso tradicional, na 13 de Julho. “Os moradores, os comerciantes e os shoppings nos cobravam a mudança do trajeto. Além disso, outras grandes festas por todo o país estão sendo completamente reformuladas. Estamos considerando, então, um melhor local. As certezas que temos é que devemos passar por grandes mudanças e estamos trabalhando para sair da 13 de Julho. Mas isto não será feito sem considerar a segurança da festa, os foliões e a geração de emprego.”, diz. O deputado também adiantou que, na edição de 2004, voltará a acontecer a troca de ingressos para as arquibancadas por alimentos e que várias grandes atrações já foram fechadas. “Timbalada, Chiclete com Banana, Asa de Águia, Babado Novo, Ivete Sangalo e Patchanka já estão confirmados”, anuncia. Fabiano Oliveira também diz que até o dia 15 de agosto a ASBT deve convocar uma coletiva para esclarecer todas as dúvidas sobre o assunto. Participe da enquete do Portal OSMARIO.COM.BR

http://www.infonet.com.br/cidade/ler.asp?id=17400&titulo=cidade


Associação de irmão de deputado recebe recursos públicos para fazer festas



Financiada por emendas de parlamentares ao Orçamento da União, a Associação Sergipana de Blocos de Trio (ASBT) recebeu R$ 15,8 milhões dos cofres do Ministério do Turismo nos últimos três anos para realizar dezenas de eventos em Sergipe. O mais famoso deles é o Pré-Caju, uma prévia carnavalesca que mistura recursos públicos com privados. Cada um dos 160 camarotes custa R$ 4,5 mil. Os abadás mais caros, de blocos puxados por artistas como Ivete Sangalo, Asa de Águia e Chiclete com Banana, ficam por R$ 360.

A festa foi criada em 1992 pelo empresário e ex-deputado estadual Fabiano Oliveira (PSDB), irmão do presidente da ASBT, Lourival Oliveira. Empresas de eventos e de montagem de palco e camarotes que fazem parte do grupo têm o mesmo endereço registrado pela associação dos blocos em Aracaju. Fabiano e Lourival também têm dois blocos que participam dos desfiles em sociedade com bandas baianas.

As emendas foram apresentadas pelos deputados federais sergipanos Albano Franco (PSDB), Jackson Barreto (PMDB), Jerônimo Reis (DEM), José Carlos Machado (DEM) e Valadares Filho (PSB), além do baiano Emiliano José (PT), diretamente à ASBT. O Portal da Transparência do governo federal registra transferências num total de R$ 6,2 milhões para a entidade “sem fins lucrativos” realizar 28 eventos. Só o convênio com a ASBT tem o valor de R$ 820 mil. Apenas no ano passado, foram R$ 6,8 milhões. A associação recebe apoio da Prefeitura de Aracaju na parte de segurança, divulgação e iluminação pública, além de patrocínio do Banco do Estado de Sergipe.

“Utilidade pública”

O Pré-Caju foi incluído no calendário turístico e cultural da capital por lei municipal em 1993. Três anos depois, outra lei reconheceu a ASBT como entidade gestora e organizadora do evento. Depois, ela foi agraciada com o certificado de utilidade pública estadual. Hoje, a micareta reúne cerca de 300 mil pessoas por dia e vende 12 mil abadás. A associação também realizou neste ano eventos como o Forró Folia, o São João da Copa, o Santana Folia, a Micareta 2010, o Rosa Fest, o Lagarto Folia e a Festa do Vaqueiro.

Paralelamente, os irmãos Oliveira mantêm a Augustus Produções, que realiza, em média, um grande evento privado por mês no estado. O grupo conta, ainda, com a Serigy Estruturas e Eventos, que monta palcos, camarotes, camarins e banheiros químicos. Essas duas empresas privadas e com fins lucrativos estão instaladas no mesmo endereço registrado pela ASBT no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), no bairro Getúlio Vargas, em Aracaju. O Correio telefonou para a empresa Augustus Produções e pediu informações sobre o Pré-Caju de 2011. A secretária disse que a companhia apenas vendia camarotes. Os abadás seriam de responsabilidade da ASBT.

Os blocos que participam do Pré-Caju têm uma fonte extra de receita: eles dividem com bandas famosas, a maioria de Salvador, os recursos arrecadados com os abadás. Cada parte fica com a metade dos recursos. Os blocos Chiquita Bacana e Com Amor, que serão puxados em 2011 pelas bancas Chi Café e Cheiro de Amor, respectivamente, são propriedade dos irmãos Oliveira.

Shows sem lucros

O presidente da Associação Sergipana de Blocos de Trio (ASBT), Lourival Oliveira, conta que a origem dos empreendimentos na área de entretenimento foi a casa de shows Augustus. “A gente tinha a maior casa de espetáculos daqui. Aí, ficou o nome Augustus Produções. A ASBT e a Augustus nasceram juntas. A ASBT foi criada para normatizar, organizar o desfile e cuidar daquela parte pública do Pré-Caju, a parte aberta”, explicou.

Questionado sobre a localização das três entidades no mesmo endereço, Oliveira respondeu que “hoje, a associação mudou para um prédio novo. Antes, eram vizinhas, porque lá tem diversas salas”.

O empresário afirma que os dirigentes ASBT não têm remuneração e que o evento não gera lucro. Ele diz que a arrecadação com a venda dos camarotes, cerca de R$ 700 mil, é utilizada para custear as despesas da parte aberta da festa. “A conta sempre zera.”

Lourival procurou ressaltar que sempre trabalhou com eventos, mesmo antes de existirem as verbas do Turismo direcionadas pelas emendas dos parlamentares. “A ASBT não surgiu por causa dessas emendas, como outras associações. Eu tenho notória especialidade em eventos.” E lembrou que Fabiano só foi eleito deputado 10 anos após a criação da associação de blocos.

Grupo

O empresário assegurou que a ASBT não contrata empresas do grupo e negou que o irmão Fabiano Oliveira seja dono da Serigy: “No contrato social não está o nome dele. Mas, como é uma empresa do grupo, ligam ao nome dele”. Segundo Lourival, a Serigy não tem porte para servir o Pré-Caju, que é montado por empresas de Salvador e de São Paulo.

Lourival também confirmou ser o proprietário de dois blocos: “Tenho, sim. O bloco Chiquita Bacana e o Com Amor, que foi fundador do Pré-Caju. E temos parcerias com bandas baianas”. (LV)

Meliante puxa faca e é imobilizado por Folião

Folião flagra e filma conflito durante percurso do Pré-Caju

Segundo Júnior Dantas, no momento do show da Banda Aviões do Forró, ele viu um homem puxando uma faca, enquanto isso, outro homem lhe deu um chute no peito fazendo-o cair e largar a faca no chão, ao levantar ele foi imobilizado.

Outros foliões chamaram os policiais que demoraram cerca de dois minutos para chegar ao local, pois estavam longe. Ao chegar, os policiais prenderam o suspeito que portava a faca e mais três meliantes que o acompanhavam.



Homem é flagrado desmontando a estrutura do Pré-Caju sem EPIs

http://www.jornaldesergipe.com/2013/01/homem-e-flagrado-desmontando-estrutura.html#_


domingo, 20 de janeiro de 2013

Homem é preso após furtar pela segunda vez em festa

Homem foi detido pela própria vítima após roubo de celular

Foi preso por volta de 1h30 deste domingo, 20, nas proximidades do palco da Ilha, o ex-presidiário Gilberto Dias do Nascimento, 37 anos. Ele foi detido pela própria vítima após Gilberto ter furtado seu aparelho celular e ter repassado para outro comparsa. A polícia conduziu o suspeito até o Posto de Comando 4, no Parque da Sementeira, onde foi lavrado o flagrante.

Segundo a delegada Suirá Paim, Gilberto é reincidente neste tipo de crime, tendo praticado ação semelhante no Pré-Caju de 2011. Na oportunidade, ele foi preso e por este crime respondeu um processo e foi condenado, mas estava em liberdade condicional. A delegada acrescentou que há cerca de 10 anos ele foi preso em São Paulo pelo crime de receptação.

Fonte: Acom/SSP



Polícia Militar registra 42 ocorrências durante a 2ª noite de Pré-Caju

Dezessete pessoas foram presas e 12 menores foram apreendidos.
Segundo a PM, sete facas foram apreendidas durante a revista.


De acordo com informações da Polícia Militar de Sergipe, 42 ocorrências foram registradas durante a segunda noite do Pré-Caju 2013, nesta sexta-feira (18), na Avenida Beira Mar, em Aracaju.

Dezessete pessoas foram presas em flagrante e 12 menores de idade foram apreendidos durante a noite, um deles por porte e uso de entorpecentes. Durante a revista nos portões de acesso ao circuito, os policiai apreenderam sete facas. Segundo a PM, 11 armas brancas foram apreendidas no primeiro dia da prévia carnavalesca.

O maior número de ocorrências foi registrado na Passarela da Alegria, localizada entre a Rua José Olívio Nascimento e a Avenida Tancredo Neves, com um total de 23. Nas proximidades dos camarotes os policiais que realizam rondas flagraram uma briga. Durante a abordagem a alguns supostos envolvidos na confusão, os policiais encontraram com um dos homens, uma arma branca. Ele foi detido e encaminhado ao posto de comando da PM onde foi autuado em flagrante.

Na madrugada do sábado (19), por volta das 02h30, os policiais realizam revistas no portão 18, localizado em frente ao edifício Mansão Cleonice Franco Barreto, quando um homem tentou passar pelo portão sem ser revistado. Com ele, foi encontrada uma faca, que estava enrolada em duas camisas.

Os dados da segunda noite da prévia carnavalesca também revelam, que apenas 6% dos PMs escalados para o evento faltaram. “Esse baixo índice de faltosos possibilitou a execução efetiva do planejamento operacional previsto pelo CPMC. Isto demonstra o compromisso, o profissionalismo e a seriedade dos homens e mulheres que fazem a Polícia Militar do Estado de Sergipe”, afirmou o assessor de comunicação da PM, major Paulo César Gois Paiva.